CURSOS LIVRES

Medo Organizacional & Humanização da Comunicação por meio da Liderança

SOBRE O CURSO

As transformações na contemporaneidade são cada vez mais frequentes e complexas. O resultado do rápido desenvolvimento tecnológico, da globalização, de novas políticas econômicas e da competitividade, bem como as tendências no mundo do trabalho e a ocorrência de situações adversas, ambíguas e atípicas como a pandemia do Covid-19 – mais recentemente – exigem que as empresas se adaptem com agilidade aos novos paradigmas. Como resposta aos novos paradigmas, movimentos e decisões organizacionais, tais como otimização de custos e recursos, redução nos empregos, novos processos & operações, novas formas de trabalhar, reestruturações organizacionais, demandas por alto desempenho, competitividade e inovação constantes podem gerar medo e insegurança nos empregados, impactando clima, comunicação, cultura, saúde mental e, consequentemente, produtividade. Por outro lado, as novas gerações demandam por relações mais autênticas e verdadeiras junto à liderança organizacional, fator relevante para que as organizações coloquem maior atenção da qualidade das relações entre líder-liderado. Neste sentido, a recente pandemia acentua o contexto de incertezas oriundas do cenário econômico e de saúde e, assim, o medo organizacional pode se tornar um traço constante no ambiente do trabalho, contexto que também intensifica a demanda por uma nova postura comunicacional entre líder-liderado. Estabelecer uma comunicação autêntica entre líder e liderado, a partir do exercício acolhimento e escuta entre as duas partes, bem como cultivar conversas abertas e compassivas sobre as perdas vivenciadas na pandemia podem contribuir para um ambiente de maior segurança emocional, resiliência e confiança. Tendo como base todos estes elementos, é necessário conscientizar, sensibilizar e capacitar as lideranças – e times de comunicação que as apoiam nas organizações – para a necessidade da prática do diálogo constante. Essa prática pressupõe abertura, empatia e compaixão, de modo a minimizar os impactos do medo, fortalecer a relação líder-liderado, impulsionar a humanização das narrativas organizacionais, contribuir para um clima organizacional proveitoso e para a construção de uma cultura de transparência, confiança, liderança pelo exemplo, diálogo aberto entre os times e segurança emocional. Para que essa prática dialógica seja estabelecida, é necessário ter clareza de quais competências comunicacionais são necessárias para sustentar este processo (tais como: autoconsciência, escuta, diálogo, empatia, compaixão, práticas de vulnerabilidade) e de que maneira a comunicação e os profissionais de comunicação podem suportar esta construção.

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