SOBRE O CURSO

É cada vez mais patente o papel estratégico da Comunicação para as organizações. O investimento na construção de relacionamentos que gerem valor para todos os stakeholders, identificando necessidades, riscos e gaps, e trabalhando para mitigá-los, é algo que as grandes empresas já incorporaram às suas agendas, premidas pelas exigências a cada dia maiores de investidores, consumidores e da sociedade.

Por um lado, o novo cenário representa uma oportunidade sem precedentes para uma abordagem mais estratégica da Comunicação nas organizações. Assim como o crescente protagonismo das temáticas ESG (do inglês environment, social and governance), a recente crise provocada pela pandemia do coronavírus aprofundou tanto os desafios quanto as oportunidades. Artigo publicado pela consultoria Korn Ferry em 2020, “Chief Communication Officers – The Pandemic´s New Leaders” destaca vantagens competitivas dos profissionais de Comunicação diante das habilidades que o cenário atual exige das lideranças: agilidade, pensamento estratégico, gerenciamento de riscos, visão holística e relacionamento com stakeholders.

Por outro lado, ocupar efetivamente esse espaço estratégico ainda não é a realidade de boa parte dos profissionais de Comunicação, sobretudo porque isso depende de um entendimento da alta administração das empresas a respeito do valor que a Comunicação pode agregar aos resultados. Nas empresas em que board e C-level reconhecem a importância de uma atuação estratégica da Comunicação, o profissional tem um caminho pavimentado para alcançar melhores resultados. Quando não há esse reconhecimento a priori, no entanto, o primeiro passo deve ser construí-lo.

Da mesma forma que a Comunicação Integrada deve ser utilizar de todas as ferramentas do mix de comunicação para gerar valor no relacionamento com os diferentes públicos, a construção de uma área de Comunicação estratégica passa pela geração de valor no relacionamento com as demais áreas da empresa – ou seja, deve acontecer de dentro para fora. O profissional de Comunicação do presente e do futuro precisa desenvolver capacidade analítica, fortalecer habilidades e aplicar ferramentas que possibilitem a construção desses relacionamentos. O caminho para a Comunicação estratégica passa, necessariamente, por suas interfaces. 

PROFESSORES

Renata Petrocelli

Superintendente de Comunicação da Eletrobras, é jornalista e publicitária, com mestrado em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente, cursa o Global Business Management do IBMEC. Atuando há mais de 10 anos na comunicação corporativa da Eletrobras, também coordena o Comitê de Comunicação Integrada das Empresas Eletrobras, que congrega todas as subsidiárias do grupo, e representa a empresa na Plataforma Ação para Comunicar e Engajar da Rede Brasil do Pacto Global. Atualmente, representa a Eletrobras no Comitê de Comunicação e Relações Institucionais da Aberje, do qual é vice-coordenadora. É membro do Conselho Editorial da revista "Comunicação e Memória", publicação da Memória da Eletricidade, instituição na qual também atua como conselheira suplente.