PROGRAMAÇÃO
Grandes gestores ligados ao “elemento ar” vêm nos contar suas estratégias de comunicação ligadas à governança corporativa, ética e compliance, monitoramento de riscos, além de ações de sustentabilidade desenvolvidas no contexto de mudanças climáticas, que afetam, inclusive, a qualidade do ar. Em um contexto em que se é exigida a redução das emissões de gases poluentes, a melhoria dos sistemas de transportes aéreos, a busca por fontes de energia renováveis e o uso de tecnologias limpas, como essas organizações estão trabalhando sua comunicação? Além dessas discussões, há também questões mais específicas, como as relacionadas à segurança aérea, à comunicação por satélites e ao uso do ar para fins recreativos. Como uma comunicação estratégica consegue levar aos seus diferentes públicos as narrativas de transformações que estão gerando, perante os desafios do agora e do futuro?
O ar, em todas as culturas, é a representação intangível da vida, é a fé no invisível. Seja em termos pragmáticos, seja em termos metafóricos, é ele quem permite a sobrevivência. Sua pureza é tão fundamental por ser absorvido a todo o tempo por todos os seres vivos. A sua ausência ou a sensação de sua ausência é também capaz de nos retirar a consciência e a estabilidade. O ar é o sopro divino da criação.
Pureza, leveza, transparência, vida são fatores que podem ser interconectados com o modo como os seres humanos mantêm a vida no planeta, como os demais elementos são sintetizados. Sem ar não se faz ou se mantém fogo; sem ar inexiste qualquer tipo de vida na terra; é o ar que purifica também, por meio de seus elementos constituintes, a água. Sem ar nenhum tipo de vida se cria ou desenvolve.
E como poderia ser enxergado o ar nos ambientes corporativos? Pode-se dizer que é a estratégia que dá fôlego à organização, manifesta por sua comunicação, disseminada de forma muitas vezes silenciosa e invisível, mas que preenche todos os espaços. É exatamente o ar que se traduz em elemento de raciocínio, movimento e comunicação, essenciais aos processos organizacionais.
Por meio do ar conseguimos desenvolver elementos de curiosidade, da necessária inquietude do pensamento, assim como a lógica, a razão e a estratégia.
Mas é também por meio do ar, em seus sopros ou rajadas, que nos deparamos com instabilidades, com transformações, com insegurança. E esses fatores podem fortalecer ou colocar em risco os relacionamentos, podem gerar situações de diante risco, necessitando gerenciar controvérsias diante da volatilidade da opinião pública que pode colocar pessoas e corporações frente a grandes rajadas geradas por informação ou desiformação.
Os temas a seguir apoiarão diálogo e reflexão acerca dos desafios de comunicação estratégica e gestão de controvérsias:
Tema 1: “O Ar e a brisa da comunicação”: Informação e estratégia para se manter ambientes em equilíbrio. Mesmo em situações sensíveis a comunicação deve ser permanente, atenta e cuidadosa.
Tema 2: “O Ar sufocado” – Riscos e crises estão permanentemente presentes no entorno, seja por meio de uma rajada inesperada de ar, seja pelo desdobramento de situações que se constroem no dia a dia.
Tema 3: “O Ar poluído” – Ambientes de descontrole de informação podem existir a partir de pequenas doses de arsênico, pela poluição da desinformação programada e pela criação de ambientes instáveis, que impeçam a comunicação de decolar.